O Lugar de Tatahari

Aluísio Azevedo se vê impelido a pincelar as cores de sua indignação. Em seu trabalho imagético, preocupa-se com os sub-cidadãos do mundo, os viventes dos campos de miséria, os andantes a pelejar para a morte na fronteira das nações imperiais. Os que querem sobreviver aos muros, às cercas eletrificadas, aos campos de concentração australianos, espanhóis, africanos, estadunidenses. Os africanos aprisionados nos eternos porões dos navios negreiros, mercadorias oferecidas em comércio de livre concorrência, vítimas do império econômico, da máquina mercenária de fazer guerra, dos genocidas e neofascistas contemporâneos. Os cubanos, bloqueados e massacrados pelos Obamas, Trumps e Bidens. Os refugiados de Shagarab no Sudão, de Kutupalong em Bangladesh. Os encarcerados das masmorras de Curitiba. Engajada e panfletária, sua narrativa é pintura que conta das lutas de um ser político, no ventre (Tatahari) do mundo, pronto para nascer...

Liturgia dos Sapos, 2021

Menina de Shagarab, 2021

Meu Olhar de Marielle, 2021

Tocororo, 2020

Canarinhos, 2021

Corisco, 2021

Havana

Máscara de Dirk, 2021

Sinal Fechado, 2021

Escuros de Mellila, 2021

Infância Perdida, 2021

Outono em Curitiba, 2021

Refúgio da Caverna, 2021

Mirada de um andaluz, 2021

Grito de Faca, 2001

Isca de Criolo (Nigga Bait), 2021.